Conteúdo
- 1 Descubra quais foram as conclusões da investigação do acidente com a cantora Marília Mendonça
- 2 Histórico do voo do acidente Marília Mendonça
- 3 Sobre os pilotos
- 4 Informações sobre a aeronave
- 5 Sistema de Alarmes – EGPWS
- 6 Informações sobre o aeródromo
- 7 Informações sobre o impacto
- 8 Análise e conclusões do acidente Marília Mendonça
- 9 Para os amantes da aviação
- 9.1 Cadeira Gamer para Flight Simulator
- 9.2 Quadro Mapa de Viagens
- 9.3 Hélice de avião para decoração
- 9.4 Flight Simulator para treinar pilotagem
- 9.5 Jaqueta de Piloto de Avião
- 9.6 Relógio da Esquadrilha da Fumaça
- 9.7 Drone para filmagem
- 9.8 Óculos Aviador – Aviator
- 9.9 Maquete de avião para decoração
- 9.10 Manche para Flight Simulator
Descubra quais foram as conclusões da investigação do acidente com a cantora Marília Mendonça
No final da tarde do dia 05 de novembro de 2021 chegaram as primeiras notícias sobre um acidente aéreo envolvendo a cantora Marília Mendonça. A cantora era reconhecida pela sua voz que se destacava, pelas suas letras únicas e pelo seu jeito cativante. Milhões de fãs ficaram perplexos com a notícia. O Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (CENIPA) emitiu o relatório final do acidente Marília Mendonça, que foi utilizado para a elaboração deste post.
Histórico do voo do acidente Marília Mendonça
A aeronave havia decolado do Aeroporto Santo Genoveva (SBGO), Goiânia, GO, tendo como destino o aeródromo de Caratinga (SNCT), em Ubaporanga, MG. A decolagem foi às 13:05h local, levando a bordo dois pilotos e três passageiros.
Durante a aproximação, a aeronave colidiu contra o cabo para-raios de uma linha de transmissão de energia.
Todos a bordo vieram a óbito.
Sobre os pilotos
Todos os dois pilotos eram experientes e estavam com todas as licenças válidas. O Piloto em Comando possuía um total de 16.300 horas de voo e o Segundo Piloto um total de 2.700 horas de voo.
Informações sobre a aeronave

A aeronave era do modelo C-90A, fabricada pela Beech Aircraft, da linha King Air. Esta linha de aeronaves é uma das mais populares do mundo. Ela é conhecida por sua confiabilidade e versatilidade.
O avião estava com seus certificados, cadernetas, diário de bordo e inspeções todos em dia.
Sistema de Alarmes – EGPWS
A aeronave era equipada com o sistema de alerta de proximidade com o solo, o Enhanced Ground Proximity Warning System (EGPWS). Este sistema é responsável por uma série de alarmes que visam evitar que a aeronave entre em rota de colisão com o solo, como:
- Sink Rate – Razão de afundamento alta!
- Pull Up – Cabre a aeronave!
- Too Low, terrain – Muito baixo, cuidado com o terreno!
Informações sobre o aeródromo

O aeródromo de Caratinga (SNCT) era público e administrado pela Prefeitura de Ubaporanga, MG. Operava somente sob regras visuais (VFR) e em período diurno. Possuía 1080x23m. Um fator importante da localidade é que o aeródromo se situava em um vale, com uma região montanhosa ao seu redor, fato que influenciou para que o acidente Marília Mendonça ocorresse.
Apesar do relevo em volta, o aeródromo cumpria os requisitos dos Planos de Zonas de Proteção.
Apesar de ter havido a colisão com a linha de alta tensão, ela não entrava nos critérios para ser considerada um obstáculo passível de ser sinalizado.
Informações sobre o impacto

O primeiro impacto ocorreu contra um cabo para-raios da linha de transmissão de Caratinga.

Segundo relatos de testemunhas, após o impacto, a aeronave entrou em atitude anormal, com grandes variações de atitude e inclinação.
A aeronave veio a colidir com o terreno rochoso, às margens de uma cachoeira. Não houve explosão.
Análise e conclusões do acidente Marília Mendonça
Quanto à questão organizacional da empresa operadora da aeronave, verificou-se que nela havia um ambiente amistoso e cumpria com a Lei do Aeronauta. A empresa se enquadrava nos requisitos de segurança. Os pilotos estavam bem de saúde, possuíam boa relação e estavam descansados.
A aeronave ingressou no perfil de tráfego alinhada com o início da perna do vento. A aeronave deveria iniciar o enquadramento da perna base, após 30 segundos do través da cabeceira da pista em uso. Isso daria um afastamento de 1 NM, de acordo com a velocidade da aeronave. Porém, a colisão ocorreu a uma distância de 2,5 NM.
O avião estava configurado para pouso, com trem de pouso e flapes na posição de aproximação.
Pôde-se inferir que a tripulação buscou se enquadrar em uma final mais longa que a normal. Acabou indo além das zonas de proteção existentes para aquele aeródromo.

Suspeitou-se de que o Piloto em Comando decidiu realizar uma final longa por se sentir mais confortável com este tipo de rampa final.
A colisão com o cabo fez com que o motor esquerdo fosse arrancado da aeronave.
Havia uma dificuldade de visualização dos cabos devido ao baixo contraste com o solo, além de estarem abaixo da linha de visada dos pilotos. Um outro fator a se levar em consideração era que o Piloto em Comando utilizava lentes corretora devido a um diagnóstico de astigmatismo, mesmo que tenha passado nos exames médicos, não foi possível confirmar se o Piloto estava fazendo o uso das lentes no momento.
O acidente Marília Mendonça foi um acontecimento trágico que veio a ocorrer mesmo quando praticamente tudo estava acontecendo da melhor maneira. Por isso é importante que o nível de alerta do piloto esteja sempre alto.