Conteúdo
- 1 O que a gente verifica quando lê uma carta de aproximação (IAC)?
- 2 No topo da carta são informados dados importantes sobre ela:
- 3 Na sequência, temos informações de frequências e da parte final do procedimento:
- 4 Para os amantes da aviação
- 4.1 Cadeira Gamer para Flight Simulator
- 4.2 Quadro Mapa de Viagens
- 4.3 Hélice de avião para decoração
- 4.4 Flight Simulator para treinar pilotagem
- 4.5 Jaqueta de Piloto de Avião
- 4.6 Relógio da Esquadrilha da Fumaça
- 4.7 Drone para filmagem
- 4.8 Óculos Aviador – Aviator
- 4.9 Maquete de avião para decoração
- 4.10 Manche para Flight Simulator
O que a gente verifica quando lê uma carta de aproximação (IAC)?
Se você já viu uma carta de aproximação, você sabe que existe um monte de informações que podem deixar o piloto meio perdido mesmo. Sabe o pior, a maioria das informações são importantes, 😄. Mas você só vai ficar perdido, se não tiver lido este post para saber como ler uma carta de aproximação.
Pra exemplificar e deixar algo mais suave pra você, eu busquei uma carta na AISWEB que é o site oficial do DECEA para busca por informações aeronáuticas.
A carta escolhia foi a IAC VOR Y 33.
Para começar, IAC significa Instrument Approach Chart, que em português quer dizer Carta de Aproximação por Instrumentos.
VOR significa VHF Omnidirectional Range Station e ele fornece radiais em 360° para que o piloto consiga se situar a partir deste ponto. Pode ser usado para se afastar ou para se aproximar.
Durante a leitura da carta começamos da esquerda para a direita e prosseguimos de cima para baixo.

Vamos começar com o cabeçalho.

No topo da carta são informados dados importantes sobre ela:
- tipo de carta – é importante saber se é uma IAC, SID (carta de saída), STAR (carta de chegada) ou alguma outra;
- a localidade – tanto o nome do aeródromo quanto o designativo ICAO (SBKP);
- altitude da pista em pés. Aquele apóstrofo do lado do número 2170 significa que estão usando a unidade pés; e
- nome do procedimento – VOR Y RWY 33.
OBS.: Nesta carta em específico, um dado importante que normalmente fica no topo está abaixo do rodapé, que é a data da carta. É sempre importante ler a sua data de efetivação em ciclo AIRAC. Ler este dado pode te ajudar a perceber uma carta desatualizada que pode te colocar em uma trajetória já não mais segura.
Na sequência, temos informações de frequências e da parte final do procedimento:
- as frequências D-ATIS – que passa informações recentes e importantes acerca da operação naquele aeródromo;
- as frequências do APP SÃO PAULO – Controle São Paulo;
- frequência da TWR CAMPINAS – Torre Campinas;
- frequência do GNDC CAMPINAS – Controle de Solo de Campinas;
- frequência do VOR/DME VCP – muitos VOR são integrados com um DME que passa informação de distância. VCP é o trigrama designativo do auxílio e possui um código morse para cada letra que deve ser checado pelo auditivo;
- FINAL CRS – curso final, a trajetória que a aeronave precisa estar realizando em relação ao VOR, quando estiver na última etapa do procedimento;
- FAF – Final Approach Fix, Fixo de Aproximação Final que define o início da rampa;
- VOR MDA – Minimum Descent Altitude é a Altitude Mínima que o piloto pode descer e estar seguro, mesmo que esteja sem ver nada à sua frente. Caso ele não pegue visual com a pista até o ponto do MAPT, ele precisa iniciar o procedimento de aproximação perdida;
- MAPT – Missed Approach Point – Ponto de início da aproximação perdida. É importante verificar onde é o MAPT, pode ser na cabeceira, pode ser no bloqueio do VOR ou pode ser em um outro fixo definido na carta.
Muitos detalhes são importantes. O MAPT, por exemplo, se o piloto não perceber qual realmente é o ponto de início da aproximação perdida ele pode acabar realizando uma trajetória vertical que não seja livre de obstáculos, afetando diretamente a segurança de voo. Por isso é tão importante saber como exatamente como ler uma carta de aproximação.
No próximo post, nós iremos continuar a explicação desta mesma carta.